EXPRESSIONISMO : ( Início)
Formas e cores distorcidas para transmitir sentimentos
''O Grito'' , Munch 1893
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FOVISMO
Pintores franceses perverteram as cores para expressar reação subjetiva e não - aparência do objeto
"A Lista Verde ( Madame Matisse) , Matisse,1905
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CUBISMO
Picasso e Braque eliminam a perspectiva renascentista, quebram a forma para mostrar aspectos simultâneos do objeto
''Guernica'', Picasso, 1937
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FUTURISMO, CONSTRUTIVISMO, EXPRESSIONISMO
Novo conceito de arte se difunde: Menos preocupado com tema e mundo externo, mais interessado em cor, linha, forma
''Noite Azul'', Klee, 1923
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ABSTRACIONISMO
Arte puramente geométrica
'' Composição em vermelho, azul, e amarelo'', Mondrian, 1920
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DADAÍSMO E SURREALISMO
Arte entre guerras
Dadá desafia a lógica, artistas surrealistas exploram o mundo dos sonhos e o inconsciente
"Fonte", Duchamp, 1917
"O espelho falso", Magritte, 1928
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EXPRESSIONISMO ABSTRATO Pintores de ação esmagam arte tradicional
"Número 1", 1950 (Lavander mist) Pollock
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EXPRESSIONISMO FIGURATIVO
Mais que um rosto bonitinho
Artistas buscam efeito viceral mediante distorção de figuras
"Auto - retrato", Kahlo, 1940
"A Beleza tem que ser convulsiva para deixar de sê-lo", disse o porta-voz do Surrealismo, André Breton. No século XX, a arte era agressivamente convulsiva, e um estilo se sobrepunha ao outro com a mesma rapidez que as bainhas subiam e desciam no mundo da moda. Atravessando essa atordoante procissão, um tema permanecia constante: a arte se concentrava menos na realidade visual externa e mais na visão interna. Como disse Picasso, "não o que você vê, mas o que você sabe que está lá".
Em toda a evolução da arte ocidental, o século XX produziu a ruptura mais radical com o passado, levando ao extremo o que Courbet e Manet iniciaram no século XIX - retratos da vida contemporânea e não de eventos históricos. A arte do século XX não apenas decretou que qualquer tema era adequado, mas também libertou a forma (como Cubismo) das regras tradicionais e livrou as cores (no Fovismo) da obrigação de representar com exatidão os objetos. Os artistas modernos desafiavam violentamente as convenções, seguindo o conselho de Gauguin, para "quebrar todas as janelas velhas, ainda que cortemos os dedos nos vidros."
No coração dessa filosofia de rejeição ao passado, chamada Modernismo, havia a busca incessante de uma liberdade radical de expressão. Liberados da necessidade de agradar a um mecenas,os artistas elegiam a imaginação, as preocupações e as experiências individuais como única fonte da arte. A arte se afastava gradualmente de qualquer pretensão de retratar a natureza, seguindo na direção da pura abstração, em que dominam a forma, as linhas e as cores.
Na primeira metade do século XX, reinou a Escola de Paris. Não importava se os artistas de uma determinada tendência morassem ou não em Paris: a maioria dos movimentos emanava da França. Até a Segunda Guerra Mundial, a Cidade Luz brilhou com toda a intensidade da arte moderna. O Fovismo, o Cubismo e o Surrealismo nasceram lá. Nos anos 1950, a New York School of Abstract Expressionism destronou a Escola de Paris. Pela primeira vez a vanguarda se mudava para os Estados Unidos, onde o pintor de ação Jackson Pollock, segundo disse seu amigo Willem de Kooning, "mandou nossa idéia de pintura para o inferno".
Valéria Silva Araújo -
Arte-educadora - Ensino Médio
Fonte: Arte Comentada
Carol Strickland |